Desde os primórdios da civilização, os capacetes foram fundamentais como defesa pessoal, evoluindo significativamente durante a Idade Média. Neste artigo, exploraremos cinco dos mais emblemáticos capacetes usados entre os séculos XI e XII, cada um refletindo não apenas avanços tecnológicos, mas também adaptações às necessidades táticas e culturais da época.
- Spangenhelm
O **Spangenhelm**, originário dos povos nômades das estepes, ganhou popularidade na Europa durante a Idade Média. Esse capacete, composto por tiras de metal conectando placas de aço, proporciona uma proteção robusta, adaptando-se ao combate montado a pé.

- Capacete Cônico/Nasal
Durante a conquista normanda e além, o **capacete cônico/nasal** se destacou. Caracterizado por sua forma de cone e protetor nasal de metal, este capacete oferece simplicidade e eficácia, adaptando-se às batalhas corpo a corpo e às necessidades crescentes dos soldados medievais.

- Capacete de Capa Chata
O capacete de capa chata surgiu como uma transição entre os designs cônicos e os fechados. Com um topo plano e perfil quadrado, este modelo oferece maior conforto e proteção, preparando o cenário para futuras inovações no campo da armadura.

- Capacete Fechado
No final do século XII, o **capacete fechado** tornou-se a escolha da elite europeia. Com sua placa de metal perfurada protegendo o rosto, este capacete representou um avanço significativo em termos de segurança e estética, refletindo o refinamento das técnicas de fabricação de armaduras.

- Chapéu de Chaleira
Por fim, o **chapéu de chaleira**, introduzido no final do século XII, rapidamente se tornou o preferido entre a infantaria pesada. Inspirado em designs antigos, como o capacete beócio, esse modelo único em formato de panela oferecia uma proteção eficaz sem comprometer a mobilidade.

Os séculos XI e XII testemunharam não apenas a evolução dos capacetes, mas também a diversidade de designs que refletiam as necessidades e os avanços militares da época. Cada capacete mencionado aqui não só protegeu os guerreiros medievais, mas também simboliza as mudanças sociais e tecnológicas que moldaram a história militar da Europa.
Explorar esses artefatos não é apenas mergulhar na história da guerra medieval, mas também entender como a inovação e a adaptação influenciaram o curso dos conflitos na Idade Média.