Descubra 10 fatos fascinantes sobre o Muro Antonino, uma fronteira do Império Romano menos conhecida, em um artigo enriquecido com informações históricas.
A grandiosa Muralha de Adriano, estendendo-se por 73 milhas no norte da Inglaterra, destaca-se como um símbolo imponente do poder militar romano. No entanto, poucos conhecem seu menos famoso, mas igualmente impressionante primo: o Muro Antonino, que por um breve período defendeu as fronteiras do Império Romano nas terras escocesas.
1. Uma Herança de Antonino Pio
Construído cerca de 20 anos após a Muralha de Adriano, por ordem do imperador Antonino Pio, o Muro Antonino começou sua construção em 142 d.C. Esta estrutura, menos conhecida, estendia-se do Clyde ao Firth, dominando o território escocês.
2. Uma Extensão Vital
Com 36 milhas de extensão, o Muro Antonino percorria o fértil Vale Midland, controlando o acesso pelo pescoço da Escócia. Este território era habitado pela tribo britânica Dumnonia, que não deve ser confundida com sua homônima na Cornualha.
3. Os Fortes Estratégicos
Ao longo do Muro, 16 fortes estrategicamente posicionados abrigavam guarnições auxiliares. Essas tropas enfrentavam um serviço árduo, desde longas vigílias até a manutenção das defesas, garantindo a segurança da fronteira.
4. O Legado de Cneu Júlio Agricola
Antes do Muro Antonino, os romanos já haviam se aventurado profundamente na Escócia. No início do século I, Cneu Júlio Agricola, governador romano da Britânia, liderou campanhas militares que alcançaram o norte escocês, marcando presença até mesmo em Inverness.
5. Um Limite Geográfico
O Muro Antonino representava a fronteira mais setentrional do Império Romano, testemunhando o extremo alcance da influência romana na antiguidade.
6. Uma Barreira de Madeira e Relva
Diferentemente da sólida construção em pedra de Adriano, o Muro Antonino era principalmente composto por uma paliçada de madeira protegida por gramados e uma vala profunda. Essa estrutura, embora menos duradoura, era igualmente eficaz em sua função defensiva.
7. Abandono e Restauração
Após um período de uso, o Muro Antonino foi abandonado pelos romanos por volta de 162 d.C. No entanto, em 208 d.C., o imperador Septímio Severo liderou uma campanha para restaurá-lo, restabelecendo-o como a fronteira romana.
8. A Crueldade de Septímio Severo
Septímio Severo, acompanhado por seu filho Caracalla, conduziu campanhas brutais para subjugar as tribos das Terras Altas escocesas. Sua restauração do Muro Antonino é lembrada como uma era de dureza e controle.
9. Uma Temporária Supremacia
A restauração do Muro sob Severo foi apenas temporária, pois, após sua morte em 211 d.C., seus sucessores rapidamente retiraram as tropas da região, restabelecendo a fronteira no Muro de Adriano.
10. O Mistério de Graham’s Dyke
Por séculos, uma lenda picta persiste sobre o Muro Antonino, referindo-se a um suposto rompimento liderado por um senhor da guerra chamado Graham. Essa narrativa adiciona uma camada de mistério à história do Muro Antonino, enriquecendo seu legado.