A Primeira Referência Histórica ao Uso do Tabaco

Foi no diário de bordo de Cristóvão Colombo, que encontramos a primeira referência do contato dos Europeus com o fumo.

O registro data de 6 de novembro de 1492, feito quando da primeira viagem ao Novo Mundo. Foi quando pela primeira vez os marinheiros viram os índios fumando. E dizia mais ou menos assim:

“…homens e mulheres com uma erva meio queimada nas mãos, sendo as ervas que eles estão acostumados a fumar….”

Colombo relata que os nativos enrolavam a erva, dentro de folhas secas e acendiam uma ponta. 

Ao inalar a fumaça ficavam sonolentos ou embriagados, e chamavam de tabaco.

Colombo entrou em contato com o tabaco pela primeira vez em outubro, quando foi presenteado com um punhado de ervas seca em sua chegada. 

Nem ele nem sua tripulação tinham ideia do que fazer. Mas ao observarem os nativos mastigando-os e inalando a fumaça. Os marinheiros decidiram experimentar também.  Logo aquilo se tornou um hábito.

Entre os marinheiros que começaram a fumar tabaco estava Rodrigo de Jerez. Mas Jerez teve problemas quando levou seu hábito de fumar de volta à Espanha. 

As pessoas entraram em pânico com a visão de um homem soprando fumaça pela boca e nariz, acreditando ser aquilo uma obra do Diabo. 

Por causa de sua demonstração, Jerez foi preso e passou vários anos na prisão.

Posteriormente, há registros que em 1530, a família real portuguesa tenha cultivado a planta no palácio com fins ornamentais e medicinais.

Também, em 1560, o embaixador francês em Portugal, Jean Nicot, enviou a rainha Catarina, um exemplar da planta, alegando que essa curava enxaqueca. Sendo que a rainha teria se viciado no hábito de cheiras a erva, em forma de rapé.

Talvêz desse fato tenha se originado o nome nicotina.

Atualmente é consenso entre os historiadores que o cultivo do tabaco tenha surgido na região dos Andes, e levado para o resto da América pelas migrações indígenas.

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