Alexandre, o Grande: A Coragem de um Líder que Arriscou Tudo
Alexandre, o Grande: A Coragem de um Líder que Arriscou Tudo

Alexandre, o Grande: A Coragem de um Líder que Arriscou Tudo

Descubra como Alexandre, o Grande, liderou pessoalmente suas tropas no calor da batalha, arriscando sua vida em busca da vitória e da imortalidade.

Como diz o famoso provérbio latino, “a fortuna favorece os ousados”, e todos os maiores comandantes da antiguidade, em um momento ou outro, assumiram riscos monumentais – César cruzando o Rubicão, Aníbal cruzando os Alpes e Pirro lutando no calor da ação em Heraclea. No entanto, de todos esses generais notáveis, pode-se argumentar que Alexandre, o Grande, arriscou mais sua vida.

Liderando pela frente

Uma das características mais definidoras da liderança de Alexandre foi sua disposição em liderar pessoalmente o ataque decisivo em várias batalhas. Em combates cruciais como nas Batalhas do Granicus e do Gaugamela, foi Alexandre e sua Cavalaria Companheira que infligiram o golpe decisivo. Durante cercos e ataques a pontos fortificados, onde o uso da cavalaria se mostrava impraticável, Alexander liderava a infantaria de elite de seu exército.

O homem personificava a arte da liderança carismática, lutando lado a lado com seus soldados.

Lesões e riscos

O estilo de liderança de Alexandre não estava isento de riscos. Em um discurso para seus veteranos macedônios em 324 a.C., Alexandre observou os vários ferimentos que havia sofrido. Durante a Batalha do Granicus, em 334 a.C., foi salvo da morte certa quando Cleito ‘o Negro’, um de seus mais altos subordinados, cortou o braço de um nobre persa que estava prestes a atacá-lo.

Cinco anos depois, em 329 a.C., durante um assalto furtivo à cidade de Cyropolis, Alexandre sofreu um golpe na cabeça e no pescoço por uma pedra lançada por uma catapulta, deixando-o temporariamente inconsciente e quase cego.

Mais tarde, em outro assalto à cidade, desta vez na Índia, Alexandre foi ferido gravemente por uma flecha que perfurou seu pulmão. Embora tenha se recuperado, essa ferida talvez tenha contribuído para sua morte prematura. Apesar dos riscos, essas situações não levaram à morte de Alexandre a curto prazo e, em vez disso, resultaram na construção de uma aura única ao seu redor.

O carisma incomparável de Alexandre

O estilo de liderança “da frente” de Alexandre era altamente arriscado, mas fundamental para o motivo pelo qual seus homens estavam dispostos a segui-lo até as bordas do mundo conhecido e além. Em Alexandre, os soldados macedônios viam um líder que compartilhava os riscos da batalha repetidamente e sempre escapava da morte.

Para esses soldados, Alexandre era um homem abençoado pelos deuses, uma figura semi-divina que estava destinada a tomar seu lugar entre os deuses após sua morte.

O legado de Alexandre e sua influência

A liderança carismática de Alexandre inspirou inúmeros líderes militares posteriores. Pirro, rei do Epiro, famoso por suas campanhas contra Roma, talvez tenha sido o mais bem-sucedido em imitar o estilo de liderança de Alexandre. Assim como Alexandre, Pirro liderou suas tropas pessoalmente, colocando-se em grande perigo e sofrendo várias lesões ao longo de suas campanhas. Essa semelhança levou historiadores helenísticos contemporâneos e escritores romanos posteriores a descrever Pirro como o general que mais se assemelhava a Alexandre, o Grande.O Caminho Do Estoico Próspero - Um Guia Para Transformar Sua Vida Financeira Com o Estoicismo

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