O Que Iniciou a Guerra das Rosas.

No artigo de hoje vamos falar sobre um conflito de duas famílias que lutavam pela coroa da Inglaterra e o que levou a esse confronto.

Por três décadas, dois ramos de uma mesma família lutaram pela coroa da Inglaterra. 

Foi evento de muitas cenas de crueldade, como o desaparecimento dos príncipes da torre.

Isso acabaria em pôr fim à dinastia Plantageneta que dominou a Idade Média e à criando uma nova linhagem, os Tudors.

O que causou o conflito?

Resumidamente falando, a guerra começou porque o duque de York, Ricardo, acreditava que tinha mais direito ao trono do que o homem que o ocupava, Henrique VI.

Embora, desde que Henrique II, o primeiro Plantageneta, assumiu o poder, os reis sempre lutaram para se manter no poder e ter um controle firme sobre a coroa.

Mas nem todos se submetiam a esse controle, Eduardo II, por exemplo, foi deposto por sua esposa e substituído por seu filho Eduardo III.

Os problemas se agravaram em 1399, quando Ricardo II foi deposto por seu primo, Henry Bolingbroke, que viria a ser o Henry IV. 

Isso acabou criando duas linhas sucessórias da mesma família. Ambas acreditam fielmente que tinha direito ao trono.

De um lado estavam os descendentes de Henrique IV, conhecidos como Lancaster, e do outro os herdeiros de Ricardo II, em Iorque. 

Um rei desonesto

No entanto, toda essa discussão dinástica foi uma espécie de cortina de fumaça. Pois o real motivo era o problemático reinado de Henrique VI.

Graças a ambição dos plantagenetas, a Inglaterra ocupou vastas áreas da França e Henrique VI foi o único rei da Inglaterra a ser coroado rei da França e da Inglaterra. 

No entanto, esse era um título que não poderia manter por muito tempo e, ao longo de seu reinado, ele gradualmente perdeu quase todas as posses da Inglaterra na França.

Finalmente, em 1453, a derrota na Batalha de Castillon pôs fim à Guerra dos Cem Anos e deixou a Inglaterra com apenas Calais, sua única possessão francesa.

A nobreza inglesa não aceitou a perda de poder e terras francesas, e as tensões entre facções eclodiram. 

As pressões crescentes sobre Henry o levaram a um colapso nervoso em 1453.

Os historiadores acreditam que ele sofria de esquizofrenia catatônica, o que o levaria a entrar em estados catatônicos por longos períodos de tempo.

A Batalha pelo poder

A fragilidade mental de Henry acabou criando duas facções rivais na corte. 

Uma, liderada pelo duque de Gloucester e Richard, duque de York. Que desejava uma política mais agressiva na guerra.

Enquanto a outra liderada pelos duques de Suffolk e Somerset desejava a paz. 

Essa segunda facção era apoiada pela rainha Margaret de Anjou, que diziam ter um caso com Somerset.

Com Henry sem condições de governar, Richard foi nomeado Protetor do Reino, nomeando muitos de seus aliados em posições importantes. 

No entanto, no Natal de 1444, o rei se recuperou e começou a desfazer os compromissos de seu regente. 

Seu maior erro foi excluir a casa de York e sua facção, apoiada pelo conde de Warwick, de um conselho a ser realizado em Leicester em maio de 1455.

Os dois lados se encontraram em batalha na cidade de Albans. Foi apenas um pequeno encontro, mas acabou com a morte do Duque de Somerset e vários outros nobres Lancaster. 

Isso gerou uma geração que queria vingança e transformou uma luta dinástica em uma disputa sangrenta.

Um Acordo em 1460, nomeou Ricardo como rei, mas não havia como voltar atrás na guerra. 

Margaret, talvez sofrendo por Somerset, estava determinada a se vingar de Ricardo.

E ela o teria, mas foi morta em batalha, mas isso só deixou seu filho Eduardo, ainda mais determinado a se vingar. 

A Guerra entre York e Lancaster havia começado.

Uma curiosidade, a quem diga que A Guerra das Rosas foi a versão da vida real da história contida em Game of Thrones. 

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